sábado, 9 de abril de 2011

Lourenço é baleado.


Marta está a acabar de fazer o curativo ao homem que está ferido. Está de joelhos no chão, a arrumar o algodão, as compressas e a água oxigenada dentro da caixa. Inês está afastada e observa tudo com atenção. De repente, vêem-se luzes azuis intermitentes do lado de fora da casa, de um carro da polícia. Os homens agarram Marta e Inês e pedem que estas fiquem caladas. O carro da polícia está estacionado junto à casa, ainda com luzes ligadas. Um dos polícias bate à porta. O homem com a arma esconde-se atrás da porta e apontado a arma a Marta pede-lhe que abra e não diga que eles estão ali. O polícia diz que estão à procura de dois assaltantes perigosos que fugiram do estabelecimento prisional e que se dirigiram para aqueles lados. Marta, muito nervosa, diz não saber de nada.
De madrugada, Lourenço e Pedro chegam de táxi ao local onde a carrinha ficou. Os dois jovens trazem bidões com gasóleo, contudo apercebem-se que Leo ficou com as chaves da carrinha. Lourenço e Pedro decidem ir ter com Marta e Inês, pensando que estas estão preocupadas, sem notícias. Marta e Inês estão sentadas encostadas à parede. Inês está a dormir, mas Marta continua acordada e alerta. Marta percebe que os homens estão a dormir e abana ligeiramente Inês, tentando acordá-la. Inês abre os olhos e Marta fala-lhe em voz baixa. Nesse momento, um dos homens acorda e Marta e Inês calam-se, tensas. Lourenço e Pedro estão quase a chegar à casa, quando Lourenço vê um homem, junto à mesma. Os dois escondem-se atrás de uma árvore. Lourenço e Pedro estão cada vez mais intrigados e desconfiados. Os dois jovens gelam quando vêem Marta com uma arma apontada. Lourenço tem um plano.
Dentro de casa, os dois homens, Marta e Inês começam a ouvir um som estranho. Pedro está escondido a ladrar do lado de fora da cada. Os homens entreolham-se, cada vez mais intrigados com aqueles sons. Um dos homens vem à rua e Lourenço dá-lhe com um pau na cabeça. O ladrão fica desmaiado no chão. A porta abre-se de rompante e Lourenço entra. Este fica surpreendido ao ver ali outro homem. Sem esperar mais, o segundo ladrão aponta a arma a Lourenço. O jovem tenta roubar-lhe a arma. Os dois andam à pancada, enrolados no chão. Marta e Inês choram, desesperadas. Lourenço larga o braço do homem. Começa a surgir sangue no braço de Lourenço. Pedro surge e bate no homem com um pau. Este cai no chão inanimado. Lourenço consegue levantar-se com grande esforço, mas de repente leva a mão à zona onde foi ferido e vê o sangue. Lourenço sente uma vertigem e cai em cima do sofá. Já em Lisboa, Lourenço volta do Hospital com o pai, de braço ligado. Lourenço está muito cansado e acaba por adormecer. Joana espreita, muito preocupada com o filho, mas fica mais calma quando o vê a dormir profundamente. Marta conta às irmãs o que se passou, no Alentejo. Já Leo e Mariana contam a Javi, Papoila e Gil o sucedido. Paulo anda de um lado para o outro, enervado. Pedro e Inês estão sentados no sofá, calados e amuados. Carolina está de pé, séria.

Sem comentários:

Enviar um comentário